Monthly Archives: December 2012

Adeus ano velho

O ano acaba. Não que isso signifique muita coisa, a virada do ano não é muito mais que a necessidade de uma folhinha nova (alguém ainda as usa?).

Mas mantendo o significado simbólico, 31 de Dezembro é o dia do balanço. Dia de uma análise dos 364 anteriores, e de esperançoso planejamento dos próximos 365.

Muita coisa acabou nesse ano. Muita coisa começou. Um ano de mudanças. Mas nós mudamos? Com certeza aprendemos algumas coisas, passamos por situações em que nunca havíamos estado. Mas no fundo, quem somos não mudou. Ainda temos as mesmas qualidades. Os defeitos são os mesmos, e não se atenuaram… No final das contas, só ganhamos alguns calos novos.

Então que venha o próximo ano, que aquilo que somos nos permita alcançar algo bom, e que nossos calos nos tragam alguma vantagem.

2013 is coming…

Apesar de minha desaparição, podem ficar tranquilos. Estou são e salvo, de volta a Leuven. De certa forma foi um belo alívou chegar em casa, ainda mais considerando as 16 horas de viagem, em 6 trens diferentes.

Preciso contar sobre os outros lugares que visitei em Copenhagen, nos dias 25 e 26, e além disso estou selecionando e editando as fotos. Sobre Bamberg nada poderei escrever, já que cancelei a segunda parte da viagem e voltei para casa mais cedo…

A pedidos, vou acrescentar ao blog uma lista das cervejas que já experimentei por aqui. E para quem se interessar, agora tenho uma conta no Untappd (um aplicativo interessante que te permite marcar as cervejas que você bebe, e também avaliá-las).

Minha intenção é que esse não seja o último post do ano, esperem mais um antes do champanhe! E para finalizar, uma foto de Nyhavn, em Copenhagen.
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Feliz Natal!

Esse é um dos posts atrasados. Não é bem de Natal, mas achei que era coerente com a data. De qualquer forma, um Feliz Natal a todos que me leem!

Essa semana comprei Ferrero Rocher.

Ferrero me lembra muito minha avó materna, a vó Consuelo. Eu e meus pais moramos com ela por vários anos, os últimos de sua vida.

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Essa é ela, comigo no colo. Não me lembro muito bem dessa época…

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Me lembro mais dela nessa época…

Ela adorava esse chocolate, e meus pais e tios sempre compravam para ela. A caixa de Ferrero sempre era devidamente estocada no armário de roupas dela. Depois do jantar, ela ia até lá, pegava o chocolate, e dava um para cada um de nós (e para ela), com a parcimônia de gerações passadas. Quando ia guardar os chocolates de volta no armário, sempre me dava mais um (mimar o neto é sempre bom…)!

A vó Consuelo faleceu em 2005. Algumas coisas perderam um pouco o sentido ou a beleza com isso. Uma dessas é o Natal. Sempre parece que está faltando um elemento chave, algo essencial não está ali.

Saudade da vó… Saudade em seu sentido mais grave: de algo que nunca se terá de volta.

The Little Mermaid

Depois de meu quase-nada de sono na última noite, estava precisando dormir. Com isso, levantei por volta das 11 da manhã.

Na viagem de trem de ontem, conheci duas garotas de Hong Kong, que estudam no Reino Unido, e um rapaz do Japão, que estuda na Alemanha (ele faz PhD em Oceanografia!). Esse foi um dos motivos de eu não ter feito o que pretendia durante a viagem.

Saí do hostel hoje, e passei tomar um café. Eis que, no café, encontro as duas garotas! Elas estavam fazendo um dos City Tours gratuitos, ao qual me juntei (já na metade).

Depois do tour dei mais uma volta pela cidade, mas fui fotograficamente limitado pelo anoitecer às 16 horas, e pelo nevoeiro que se formou com o anoitecer. Porém, pude fotografar duas coisas bem legais:

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A Igreja de Mármore. A sua construção foi iniciada em 1749, e o plano inicial era que fosse construída inteiramente de mármore (imagina o quanto isso custaria…), mas a morte do arquiteto, e a crise (já naquela época) fizeram com que a construção ficasse parada por mais de 100 anos. Quando foi retomada, finalizaram a construção com calcário revestido de mármore (bem mais barato).

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Muito bonita por fora e por dentro, e tinha alguém tocando órgão lá!

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A Pequena Sereia. A estátua fica na beira do mar, e é inspirada no conto de Hans Christian Andersen (que era dinamarquês). É de certa forma, o Manneken Pis de Copenhagen!

Feliz Natal, e amanhã tem mais!

Congelando em Copenhagen!

Depois de 12 horas em trens, cheguei em Copenhagen. Mas obviamente, não cumpri a intenção de colocar minhas coisas em dia no trem…

Durante a viagem tive a grata surpresa de ser colocado, com trem e tudo, dentro de um navio para atravessar o mar entre Alemanha e Dinamarca!

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Ao chegar em Copenhagen, fui recebido com frio, e neve, bastante neve… Comecei minha jornada com uma passada pelo Mikkeller Bar (Mikkeller é uma cervejaria bem famosa daqui, e o bar fica quase do lado da estação).

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Depois de uma cervejinha para aquecer o espírito, rumei ao hostel. Andar na neve parece andar na areia, só que bem frio. Além disso escorrega, e molha tudo. Felizmente, cheguei ao hostel sem tombos pelo caminho, e a mala que a Gabriela me emprestou para a viagem resistiu bravamente à neve e preservou minhas roupas secas!

Agora me lembrei que ainda não escrevi nenhum post falando sobre  outros brasileiros de Leuven… que vergonha. Contextualizando: Gabriela, mineira, estuda Engenharia Química na UFMG. Vou escrever esse post também, na minha próxima viagem de trem (ou assim espero)!

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Dei uma volta rápida pelos arredores do hostel, e pude constatar minha desconfiança inicial: aparentemente, tudo estará fechado amanhã… e poucas coisas abrirão no dia 25. Isso vai me atrapalhar um pouco.

Just passing by…

Vou escrever um post rápido. Estou com vários assuntos pendentes, mas até agora não consegui escrever bem para eles…

Amanhã, vou para Copenhagen. Vou de trem (com aquele mesmo passe que usei para Berlim), e é uma breve viagem de 12 horas! Pretendo ficar lá até dia 27, e depois passar dois dias em Bamberg, na Alemanha.

A minha intenção é usar as quase 30 horas em trens que a viagem envolverá para escrever parte dos posts que estou devendo, e adiantar alguns trabalhos que preciso entregar em janeiro (pelo menos a boa intenção eu tenho…).

Logo nos vemos. Pelo menos alguma novidade eu trarei amanhã!

Saudade

Ontem (oficialmente anteontem por aqui) completei 4 meses de vida Europeia.

Parece que faz tão pouco tempo…

Parece que faz tanto tempo…

Saudade, exclusividade Portuguesa, quase indefinível.

Salve Mestre Lua!

Perdoem a falta de posts, mas continuo por aqui. Tentando não congelar, na verdade!

Com o final do semestre se aproximando, estou com alguns trabalhos para terminar, além do iminente flagelo das provas de Janeiro, cada vez mais próximo. Mas tudo dará certo… espero.

Um dos fatos mais memoráveis das últimas semanas: nevou! Vi neve! Que coisa mais linda! Parece sorvete, só que cai do céu (e não tem sabor, obviamente… eu testei).

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Essa foto é do único dia que realmente nevou bastante, mas no geral está bem frio, sempre ao redor de 3 graus positivos a 3 negativos. Bem mais frio do que um Sorocabano já foi preparado para enfrentar!

Além disso, visitei a Stella Artois, aqui em Leuven. Fomos em um grupo de brasileiros, obviamente que um deles atrasou quase 15min (Pedro Mello, shame on you!), felizmente o guia era extremamente simpático e, como disse, conhecia a pontualidade brasileira.

Bem interessante ver a escala de produção insana, além do processo inteiramente automatizado. Entristece um pouco ver que eles usam trigo misturado na cevada, por ser uma fonte de amido mais barata, e que praticam a “filosofia” industrial de produzir um tipo de cerveja, e diluí-la para “criar” vários tipos. Por exemplo: a única diferença entre uma Leffe Tripel e uma Blond é a graduação alcoólica. A Blond é apenas uma versão aguada da Tripel!

De qualquer forma, a visita é bem legal, e descobri um fato curioso: originalmente a Stella Artois foi criada como uma cerveja de Natal (fato bem curioso, já que o costume é beber cervejas mais fortes no frio do inverno), e como fez muito sucesso (já que o estilo era novidade por aqui), passou a ser produzida continuamente.

A degustação ao final é “open bar”, mas só descobrimos isso tarde demais. E ainda ganhamos uma Stella edição de Natal, numa garrafa de 750mL.

Importante lembrar: 100 anos de Luiz Gonzaga hoje! Salve Mestre Lua! Música boa pra relembrar o calor da Pátria amada…

(Ignorem o vídeo em si, o importante é a música!)